terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Altos e Baixos.

Você não sabe o que fazer, nem pra onde ir
Você não sabe quem te fez, só sabe que está aqui
Talvez o mundo diga quem tu es, e você se cale feito seu juiz
Que sempre se cala de um jeito qualquer
Sem ânimo nem pressa de reconstruir
Talvez a vida venha te mostrar qual é
A estrada certa que deve seguir.

Ao passar dos anos, mudaram-se os planos
Agora já sabe pra onde quer ir
Só não sabe direito ainda onde estamos
E se tudo um dia vai se concluir
Mas já teve conquista que te fez crescer
Lutou pelos teus sonhos sem se poluir
Com rudes pensamentos sobre o teu ser
Que as vezes se limita quando quer surgir
Perguntas e respostas pra se compreender
E das tuas ruínas conseguir fugir.

Agora eu vi você se reconstituir
Das cinzas do passado
Não tratou de prosseguir
Deixou-se novamente de lado
Se enganou, foi se iludir
Com flechas de mal olhado
Escorregou, e ainda está aí
Servindo o ditado
Que dizia que quem está no alto
Um dia pode cair.

Ainda bem que o tempo passa
E o suspiro de uma dor também
Finalmente evaporou a brasa
Das maldades que invejam o bem
O presente agora es tua casa
Cuide bem dela pois es o que tens
Deixe que tudo passe como uma cascata
Beba da aguá que mais lhe convém.

Assis, Giovane.

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