terça-feira, 10 de agosto de 2010

Veneza ou São Paulo?

São Paulo em dias de sol, é China amanhã com certeza
Mas veja bem, São Paulo em dias de chuva é Veneza
Com botes de salva vidas
Piscinas em avenidas
Correntezas, cachoeiras, bicas
Tudo isso bem na minha esquina.

Seres humanos bichos, nadando no meio do lixo
Talvez agora somos dignos
Pelo tal tempo perdido
E do lixo ao desperdício
A linha do tempo eis a tua consciência
Agora que estas tudo perdido -
Pensastes nisso desde o início.

Agora acenas
Para os helicópteros te resgatar
Do caos que você mesmo criou
- Venha! Venha! Venha me salvar!
- O meu lixo procriou!

Pobres mortais, escarram pra cima e fique aonde estas
Lave sua cara com os teus restos morais
Teus dogmas orientais
Tuas ambições materiais, de capitais.

Mas o "Sr.Engravatado"
Não fiques preocupado
Sei que já não estas
Que estas aí sentado
Com um Whisky aí do lado
Sendo massageado, paparicado
Pelos teus empregados
Que moram logo ali no lago
No lago de São Paulo
Veneza ou São Paulo?

A natureza não tem luxúria e nem tem culpa
Ela é ingênua e não pede desculpas
Agora diga-me: A culpa é da chuva?
Agora diga-me: A culpa é dela ou é sua?

Assis, Giovane.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Hipertensão (Hipertenluz).

Hipertensão, olhe pra dentro de você!
Hipertenluz, olhe pra dentro de você!

Eu estou em Deus, e Deus está em mim
Então digo-te que também sou luz, e o universo
Então digo-te que também sou a cruz, e todo o resto
Então digo-te que o céu é blues, e que está tão perto, que posso senti-lo em minhas mãos quando as aperto forte
Mas que sorte, essa minha, agora já não é mais teoria, de hipertensão.

Amigos e amigas, eu só quero paz, não me estresso, nem me intristeço
Porque irei-me importar com o que você faz
Se estou de bem comigo mesmo
E você também devia estar.

Todo ser vivo tem sua luz, seus dons, suas características
Não acredito em homo-bi-transsexualidade
Só acredito na sexualidade
Nunca vi nego, amarelo, vermelho e nem branquelo
Só culturas e ideias diferentes
Um povo só, mas cada um com um sonho independente.

Gosto é de pessoas
Não sei o que é raça
Sei que há pessoas más e boas
Normais e raras
Honestas e trabalhadoras
Vagabundas e falsas
Lunáticas e sonhadoras
Inteligentes e alienadas
Pessoas que sabem amar, e outras
Que só querem ser amadas.

Assis, Giovane.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Certeza Incerta.

E a boêmia acaba aqui em minha caderneta
Desenterrando poesia, construindo-a letra por letra
Com os meus fiéis amigos
O cigarro, o wiskey, o papel e a caneta.

Nunca careta, sempre viajando, na loucura
Tirando versos da minha cabeça, tentando sempre estar na sua
Mas quem disse que as coisas são como a gente quer
"Fuck baby, baby, i dont care."

Eu sou a opção que melhor soa
Eu sou o que você sempre sonhou
Eu sou o carinho e o amor em pessoa
Fora o carente apaixonado que sou.

Vem pra mim
Sem medo algum de se ferir
Aqui há uma cruz vermelha de sentimentos
Não há como se machucar assim, com tantos mantimentos
Te dou toda a certeza do mundo
Dos pontos que aqui citei
Experimente todo este conjunto
E então pergunte-me se me apaixonei.

Pois é óbvio
Dou minha vida
Até meu amor próprio
Porque apaixonado
Do exageiro eu viro sócio
Viro todos os copos
Pois éis o meu ópio
O meu amor e o meu ódio
Tão amargo que éis dócil
O desentender dos teus olhos.

Isso é tão complicado meu bem
Nem tente compreender
Não há religião que se explique
Nem filosofia que se coincide
No amor não se existe
Estudo e nem fé
É questão de se sentir
Vem e sinta se quiser.

Assis, Giovane.