Não quero mais ser o seu escravo
Não quero mais ser o seu estrago
Não quero mais ser o seu baralho
Embaraçado, sujo, velho, rabiscado, amassado, usado
Baralho fora de um carteado
Não quero mais ser seu velho ditado
Mal interpretado, rotulado, e mal falado
Não quero mais, eu to cansado.
Lá vem você com essas ideias frágeis
De auto-defesa fora das margens
Amor próprio ferido, por jogos de orgulho
Uma pretensão e um ego esculpido
De um desvendável futuro.
Não culpe o mundo, não culpe há ninguém
Tenha ciência dos teus atos
E das consequências também
Não quero mais ser seu sapato calejado
Com odores de desdém
Jogado de lado por poucos fatos
Dissolvidos do além.
Assis, Giovane.
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