domingo, 27 de novembro de 2011

Baião "La Libertad".

Eu quero ver o mal se afogar
Nestas marés de amor e paz
Eu quero ver o amor manifestar
A poesia que ele nos tras.

Quero aprender o caminho para o céu
Mas que céu é este? Diga-me irmão?
Que céu é este? Tantos outros há ao léu
Porque neste céu, só vejo bicho e avião.

A chuva que chega chora
O sol querendo sorrir
O vento que chega, assopra
O tempo que está por vir
Espero que vá embora
Os males que a zumbir
A alma de quem implora
E esquece de existir
Não sabe se é dentro ou fora
Que está sua cicatriz
Espero que encontre logo
O remédio pra ser feliz.

Estou entre irmãos, não tenho o que me preocupar
Pois aonde vou, sempre tem um pra me salvar
Quem não tem culhões, é um covarde sem ciência
Que usa palavrões, e usa sempre a violência
Mas digo pra você que sua vida é passageira
Ninguém vai se lembra, será varrido com a sujeira
E se os ematômas do ego não cicatrizar
É porque bem lá no fundo, você sabe se amar.

Me põe na cama, me leve, para o seu lar
Me dê o drama, carregue, tudo pro altar
Saia da lama, rupestre, é só se polarizar
Sente a trama, apresse o metaforizar.

Assis, Giovane.

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