quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ah! Se Eu Soubesse...

Ah! Se eu soubesse dos segredos da vida
Tudo seria tão fácil. Tudo seria tão óbvio. Tudo seria tão chato.

Ah! Que graça teria
Se todos entendessem o poeta
Se todos soubessem do que ele dizia
Se cada um fosse seu próprio profeta.

Ah! Se eu soubesse da vida
Ah! Se eu soubesse de tudo
Quem vai dobrar a esquina
Quem tá do outro lado do muro.

A poesia existe pra ser sentida, pra ser vivida, não basta apenas ouvir, como não basta apenas sonhar, tem que lutar pra conseguir, tem que rir pra não chorar, tem que chorar pra não mentir, tem que cair pra levantar, tem que parar e refletir, tem que trair pra machucar, se desabar pra reconstruir, se despedir pra depois amar, se desculpar para evoluir.

Olhe pro mundo com a coragem de um cego
Diga à eles com a convicção de um mudo
Sinta a felicidade de quem não tem um teto
E o desgosto de quem tem absurdo.

Corra pelo certo e verás, dará tudo certo, é tão fácil seguir as regras, é tão fácil mudar o mundo, não adianta organizar protestos, que com o qual só promove tumultos.
Se ame e esteje sempre por perto de quem te ama mesmo à cada segundo,
Já que cada segundo que passa vai direto para o nosso breve futuro
Que passa despercebido, que passa quieto
Pelos nossos olhos metafóricos que veêm tudo. Ou quase nada.

Assis, Giovane.

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