terça-feira, 10 de janeiro de 2012

2012.

Agora vamô vê tudo de novo, quem sabe um dia vai parar
Vendo o mundo feito um aborto, atrasado, o desandar
De tudo aquilo que ainda é desgosto, fúria nula sem falar
Do seu imposto que fura o bolso, putrefato, de falar.

Agora vamô vê o amor de novo, leve, solto a voar
Pra qualquer colo que seja gostoso e que saiba te cuidar
Agora vamô vê quem é que vai, agora vamô vê quem é que vem
Agora vamô vê quem me distraí, E vamô vê quem é que vai além.

2012! O que será que vamos ver?
Terá um monte, de verme e ócio na tv?
2012! O que será que vai haver?
Terá controle, ou terei de me render?

Agora vamô vê a geração, que tipo de roupa eles vão usar?
Qual será o tipo de alienação, que vai prendê-los, retardar?
E será mesmo que não vai parar, com a estupidez da tal consumação
Será que grana é pra se ganhar? Ou pra ganhar o que se tem nas mãos?

Agora vamô vê qual a “caxanga”, que os ladrões vão inventar
Para roubar e depois fazer fama, e os porcos se calar
E vamô vê se eles vão se tocar, quem é que tem que ser levado em cana
Será que vão aliviar os bambas, e prender quem tem há alimentar.

2012! O que será que vamos ter?
Terá a ponte, pra atravessar sem se perder?
2012! O que vamos aprender?
Será de monte, mas nós que temos que querer!

Agora eu quero ver quem vai falar, tentar se expressar sem ser clichê
Eu quero ouvir qual seja a palavra que te leva a fazer
Qualquer tipo de protesto seja lá qual ele for
E se não há nada a protestar, então que expresse o amor.

Assis, Giovane.

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